segunda-feira, 14 de maio de 2012

Vai, Giovana, ser gauche na vida

Eu espero por epifanias que não virão
Pelo súbito despertar de consciência e iluminação
Por certezas, verdade e convicção

Queria respostas prontas e dogmas
Queria crenças enlatadas
Queria ser quem aceita de bom grado isso tudo
Mas eu me ofendo com mediocridade
Eu não toleraria uma vida de superficialidade

Não, na verdade
Não me serve a alienação
Não me serve viver no raso
No fácil, no óbvio, no supostamente nato
Não me servem coisas impostas

Eu escolhi o amor, a verdade, a política e a empatia
E mesmo que isso me arruine
Eu escolhi
E vou até o fim.

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