quarta-feira, 24 de abril de 2013

you don't wanna hurt me

but see how deep the bullet lies

sábado, 20 de abril de 2013

amo de olhos fechados
ora de enlevamento, ora de desesespero
no final já não sei mais abri-los e tampouco a quem culpar

sexta-feira, 12 de abril de 2013

words

a palavra criada
amorfa e fluida
é supostamente minha arte

politizo-me e tento
desconstruir noções de dons e talentos
escrevo porque preciso
(a mim, é vital expressar-me)
escrevo porque gosto
e escevo porque posso

escrevo e reescrevo minha dor
noção ocidental de que o verbalizado soa mais real
escrevo como expiação
alívio fácil e grátis
com apenas um ou outro colateral

às vezes acho que o faço mal
assim como sobrevivo: mal
contudo, me basta que saia
a palavra

não preciso, talvez, de reconhecimento
visões subjetivas sobre ter ou não ou existir talento
quero sobretudo este alento

escrevo como sobrevivo:
bem ou mal
sigo

quinta-feira, 4 de abril de 2013

"and what do I get
for my pain?

betrayed desires
and a piece of the game 

despite all my rage, i am still just a rat in a cage
someone will say what is lost can never be saved

and i still believe that i cannot be saved
and i still believe that i cannot be saved
and i still believe that i cannot be saved"
três questões:
se sou capaz de viver
se sou capaz de suportar solidão
se sou capaz de amar sem depender visceralmente