domingo, 29 de abril de 2012

The Pains of Being Pure at Heart - My terrible friend

What did you take? 'Cause that's what I'll take,
and I can't take it without you

When I feel dead, I lay in my bed
I don't want to lay here without you

Now you can't stand, well I understand
You can take my heavy hand

'Cause I can't resist the touch of your lips
I feel the bliss on my fingertips-oh shit

And I'm scared that this could end
face down in the park again
wondering where I left my mind last night
but that's alright, you're my terrible friend


Everyone is pretty and fun, everyone is lovely and young
Everyone is gentle and gone, but everyone's just everyone

And you're the one who's breaking me
And you're the one who just won't leave
Still I don't want it to end, you are my terrible friend

domingo, 22 de abril de 2012

Tão alegre que quase esqueci
Da habitual vergonha de sorrir

quarta-feira, 18 de abril de 2012

Por infâncias sem violência

A Lei da Palmada (Lei 7.672/2010) proíbe o uso de castigos corporais em crianças. A lei, extremamente polêmica, baseia-se na ideia de que é possível educar sem castigos corporais, que seriam potencialmente prejudiciais e até mesmo traumáticos para a criança.


Há equívocos acerca do que representa essa lei: ela não criminaliza nem multa os pais ou guardiões adeptos da “palmadinha para educar”. O que ela determina é que , caso sejam denunciados por aplicarem castigos corporais em crianças, eles sejam advertidos e recebam orientação e tratamento psicológico ou psiquiátrico, bem como a criança receba tratamento especializado.


Porém, mesmo entre aqueles que sabem disso, a lei é polêmica. Por muito tempo, educar crianças com castigos corporais foi comum, e ainda é. É interessante observar que herdamos esse costume dos jesuítas portugueses na colonização brasileira, e não dos indígenas. Segundo o professor da UERJ José Ribamar Bessa Freire, índios não batiam em seus filhos, e eram amplamente condenados por isso pelos jesuítas. No entanto, a pedagogia hoje tem quase como consenso que castigos físico não são recomendáveis.


Além do argumento de que crianças educadas sem palmada (e por alguma razão, muitos acreditam que uma “palmadinha” é completamente diferente de violência contra a criança) crescerão sem limites, sem disciplina e sem caráter, há o argumento de que a Lei da Palmada representaria uma intromissão excessiva e autoritária do Estado dentro dos lares brasileiros.


Ora, “Uma democracia não é uma ditadura da maioria. (...) Em uma democracia, há direitos que são tão fundamentais que devem ser respeitados mesmo que haja oposição por parte da maioria. Estes direitos estão previstos na Constituição brasileira e não podem ser suprimidos nem mesmo por emenda constitucional.”, explicou o doutor em Direito do Estado Túlio Vianna.


A dignidade da pessoa humana é direito tão essencial que é um dos fundamentos da Constituição brasileira de 1988. E não é possível haver dignidade numa vida com violência. Se alguém fosse agredido pelo seu chefe no trabalho, e este dissesse que foi apenas uma “palmadinha corretiva”, soaria absurdo. Mas para muitos, é aceitável que crianças passem por isso através daqueles que deveriam zelar por elas. Crianças não são propriedade de seus pais, como já disse Khalil Gibran: “Vêm através de vós, mas não são de vós.” Infância e violência não podem coexistir.


(Referências:

http://terramagazine.terra.com.br/blogdaamazonia/blog/2012/01/15/faz-mal-uma-palmadinha/

http://www.revistaforum.com.br/conteudo/detalhe_materia.php?codMateria=8887 )

segunda-feira, 16 de abril de 2012

Arte de amar

Se queres sentir a felicidade de amar, esquece a tua alma.
A alma é que estraga o amor.
Só em Deus ela pode encontrar satisfação.
Não noutra alma.
Só em Deus - ou fora do mundo.

As almas são incomunicáveis.

Deixa o teu corpo entender-se com outro corpo.

Porque os corpos se entendem, mas as almas não.

- Manuel Bandeira

quarta-feira, 4 de abril de 2012

Burn it down till your heart is an empty room

Às vezes tenho a impressão de que alguns amores não necessariamente morrem.

Alguns amores, creio eu, você é obrigado a abandonar ou desistir. Por ser um amor platônico, unilateral, inatingível, ou por ter se esgotado em si mesmo ou esgotado você.

Alguns amores vsão como um quarto que você tranca a chave e deixa lá. Se tornarão um quarto trancado no seu coração. Mas é mais fácil fingir que um quarto trancado está vazio. Mesmo que dificilmente esteja.

E lá fica o quarto trancado. A besta do amor aprisionada. Ocasionalmente, você pode destrancá-lo, cuidadosamente, e dar uma olhada. Sentar-se no chão do quarto e contemplar as lembranças. Às vezes, o quarto está claro, acolhedor e nostálgico. Noutras, chuvoso, frio, hostil e doloroso.

Mas um dia o quarto haverá de se tornar vazio. E então, eu o abrirei novamente.