quinta-feira, 24 de maio de 2012

O único conselho que eu talvez possa dar

A gente endeusa os ausentes. Aqueles ausentes porque as vidas  pararam de se cruzar com as nossas e tomaram rumos diferentes. Galeras diferentes, cidades diferentes, hobbies diferentes, empregos diferentes. Endeusa como se houvesse sido uma época gloriosa e dourada, porque a ausência dá uma tonalidade totalmente nova às lembranças. E a gente endeusa os mortos.

Esse post é só uma dica humilde de uma garota de dezessete anos bastante ferrada, mas com boas intenções:
A vida é terrivelmente transitória. Terrivelmente breve, terrivelmente frágil. Portanto,

é importante dizer a quem você ama o quanto você os ama enquanto eles ainda podem te ouvir.

E não só dizer, porque dizer às vezes é muito fácil. É importante abraçar, cuidar, ouvir. Ouvir. Ligue pras pessoas que você gosta, pergunte, com sinceridade, como elas estão. Não as deixe só, imersas em dor.


Só digo isso porque eu queria ter feito isso. Pior que eu sou uma pessoa que acredita de verdade que amor, devoção, responsabilidade e lealdade devem andar sempre juntos. Costumo levar isso a sério e me esforçar pra ser assim com quem eu amo.

Mas falhei, falhei, falhei. Falhei miseravelmente com ela.

Perdão.


E você aí, que me lê, ou não: Ame. Ame direito. Não queira esperar sentir a dor de quando a ausência é definitiva e eterna. Acredite: dói demais. Cuide bem das pessoas que você ama enquanto você tem oportunidade.

Um comentário:

  1. Eu te amo gi. Tente não se condenar tanto...
    Te amo e queria poder estar sempre contigo, de verdade.

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