"Namorar a
idéia do suicídio é uma coisa que muita gente faz, é fantasia comum na
adolescência e visitante freqüente dos desesperados. Chegar à beira de
se matar também é algo que ocorre muito mais do que se admite
publicamente, mesmo com pessoas que estão bem acompanhadas na vida, que
possuem vínculos sólidos. Mas poucos chegam a se matar. Na hora, falta
uma energia extra. Há uma força vital que nos segura no último momento.
Essa força que nos prende ao grupo, às outras pessoas, ao quanto os
outros gostam da gente e ao quanto nós gostamos dos outros. Isso tece
uma rede, uma teia que nos suporta na vida. Muitas vezes, quando o
sangue aparece nos pulsos cortados, as pessoas acordam do seu transe
mortífero e pedem ajuda. Para dar esse último passo, se suicidar, é
preciso de um desespero, de uma desesperança muito forte ou de alguém
que te puxe para baixo."*
Minha teia contra minha desesperança. Façamos nossas apostas.
*http://conhecerparaprevenir.blogspot.com.br/2009/08/o-caso-vinicius-em-uma-corajosa.html
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