(03.06.2022)
filha dela
lunar e dourada
escucho a las plantitas
acolhe o linalol
rebela a Araucanía
não pacificada
revolução do manjericão
axé que rompe cárceres
vuela com el viento
dispersando sementes aladas
anemocóricas
dormência que se quebra
com a respiração
nem sempre é ácido giberélico
nem sempre é sobre
escarificar
por vezes é sobre
aguardar
sucessão
estratos de trauamas também cedem
para estratos levantarem
de cura
de vida
de caminhante
de buscadora
"aonde eu bebo água
o jaguar espreita
eu o vejo, sou um caçador
neste momento contemplo quem sou"
filha de Oxóssi
puxo meu ofá não para alvos de inimigos
não tenho inimigos
exceto por mim mesma
quando quero partir
talvez nem ali eu seja inimiga
minha
é na partilha que vivo
me ergo, me lanço
enraizo
minha flecha
atravessa
os véus do Samsara
Prajnaparamita, chacronita
tudo é veículo
quando se quer chegar
adiante de onde se está
con la fuerza de los ancestros
jibóia, onça, águia
condorcito
minha flecha mira
além
newen.
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