um corpo que cai
ossos que quebram
pulmões cheios d'água
olhos também
gastrite nervosa
dentes rangendo
cabelos caindo
fôlego curto
dormir pra esquecer
dormir pra tentar esquecer
dormir pra ensaiar morrer
boca seca
vícios clandestinos
medo de se importar
medo de ser tocado
medo de amar
um emprego sem graça
uma graduação frustrada
falta de tempo
interações automáticas
saúde em segundo plano
mas culpa em primeiro
orar sem ter fé
descrer por ter ódio
livros não lidos
filmes mal assistidos
pedaços por toda parte
uma tonelada de saudades
buscas incessantes
e o eterno retorno ao vazio
velho conhecido
de quando o fado de viver
se torna abissalmente excessivo.
Procuramos em nós e nos outros vidas de valor sagrado, aquela vida que encanta e que marca e que dói quando acaba. Mas só dói porque teve tanto valor. Portanto esteja firme, pois para muitos sua vida tem esse valor; e logo poderás ser capaz de ver essa beleza toda que se esconde atrás de dúvidas disformes.
ResponderExcluirhttp://www.deeksha.com.br/onde-receber-deeksha#DF
ResponderExcluir"Beannacht
On the day when
The weight deadens
On your shoulders
And you stumble,
May the clay dance
To balance you.
And when your eyes
Freeze behind
The grey window
And the ghost of loss
Gets into you,
May a flock of colours,
Indigo, red, green
And azure blue,
Come to awaken in you
A meadow of delight.
When the canvas frays
In the currach of thought
And a stain of ocean
Blackens beneath you,
May there come across the waters
A path of yellow moonlight
To bring you safely home.
May the nourishment of the earth be yours,
May the clarity of light be yours,
May the fluency of the ocean be yours,
May the protection of the ancestors be yours.
And so may a slow
Wind work these words
Of love around you,
An invisible cloak
To mind your life."
(John O'Donohue)
https://www.youtube.com/watch?v=JfQrdJycDWA