não busco perfeição em nada
a criança perfeccionista que fui já frustrou-se em demasia
francamente,
vejo mais beleza
na reconstrução
no recomeçar
no tentar incansável
nas boas intenções
na persistência
há beleza inclusive na ausência
a beleza oculta de sua impermanência
o eterno é tão ilusório
quanto a concretude do transitório
entre oito e oitenta,
fico com o possível
fico com o que me é permitido
dadas as circunstâncias, existo
sem pretensões
como e enquanto posso, sigo
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