quebrando o paradigma
da natureza humana
da utopia nada biológica
de morrer ao lado de alguém
aprendendo a amar
ciente da impermanência
mergulhando na essência do outro
sem dissolvê-la
nem dissolver-se
aprendendo a me entregar
dando tudo que tenho
sem jamais abdicar
da minha identidade
nem da minha sanidade
emocional
suavizando as arestas
da consciência de um possível fim
beijando com cuidado
a alma de alguém
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